Mário Astral
 
Mário Luiz Thompson é "o" fotógrafo da música popular brasileira. Desde o inicio dos anos 70, quando começou sua carreira, nenhum outro fotografou com tanta assiduidade os nossos músicos como ele. Assim, Mário foi construindo o maior acervo particular de fotos de músicos e compositores brasileiros, contribuindo para a divulgação e preservação iconográfica da música do Brasil. E - importante ressaltar - Thompson realizou esse incrível trabalho sempre por conta própria, sem jamais ter trabalhado em jornais, revistas ou gravadoras do país. Sua inspiração, dedicação e entusiasmo vêm da sua paixão pela arte da música brasileira e por essa razão ele é chamado de "amante e devoto da deusa música", feliz expressão criada por Gilberto Gil.
 
As fotos que Mário capta não incluem somente as estrelas maiores da nossa galáxia musical, mas os mais variados artistas de diversos gêneros do nosso país, de cantores e compositores, a instrumentistas, letristas, maestros e arranjadores, o que faz deste trabalho uma das mais valiosas e significativas contribuições para a música, a arte e a cultura deste país. Aliando qualidade, quantidade e intensidade, os registro de Mário reúnem-se num legado cultural único para as atuais e futuras gerações. Ele é considerado o melhor e o maior fotógrafo da musica popular brasileira de todos os tempos, retratando todos os seus gêneros, ritmos e estilos, tendo registrado as várias gerações e fases da trajetória da MPB de qualidade das últimas décadas.
 
Com seu trabalho, a memória visual da nossa música está garantida.
 
Por outro lado, seu amor pela fotografia vai além da música. Essa paixão o levou a muitos lugares de paisagens belíssimas, onde começou a fotografar ecossistemas pouco conhecidos a época como Pantanal, Amazônia e Araguaia, além de inúmeras aldeias indígenas e comunidades. Nessas andanças registrou também importantes cidades do patrimônio histórico do país, como Olinda, Alcântara e Ouro Preto. Esteve também presente em comunidades ainda praticamente intocadas como Troncoso e Arembepe na Bahia e Canoa Quebrada no Ceará.  Nos tempos em que se vivenciava a vida alternativa e comunitária da contracultura, Mário fez uso, por um curto espaço de tempo, de LSD e maconha, que ampliaram a sua sensibilidade e criatividade, aumentando a sua compreensão do mundo, dos seus semelhantes e da natureza presentes nesse planeta.
 
Viva Mario! Viva! Com seu trabalho a memória visual do nosso passado e do nosso presente já tem futuro garantido.
 
O reconhecimento dos artistas
 
O acervo resulta, na verdade, de um longo e profundo envolvimento com a MPB, essa grande entidade que Mário vem acompanhando com um interesse incomum nos últimos quarenta anos, atentos aos principais lances de sua intensa produção e de sua fascinante trajetória. Alguns de seus representantes - entre eles grandes figuras com as quais ele tem convivido durante esse tempo - que o digam. E eles o dizem de João Gilberto a Arnaldo Antunes. De Milton Nascimento a Rita Lee, de Fagner a Moraes Moreira, de Alceu Valença a Dorival Caymmi, todos expressam com palavras seu reconhecimento do valor de Mário Luiz Thompson como fotógrafo da música brasileira.
 
Como no comentário de Caetano Veloso, que o apelidou de Mario Zen: "Uma das presenças mais constantes nesses anos de intensa criação de música popular no Brasil tem sido a de Mário Luiz, menino e artista. Duas coisas podem ser igualmente belas e de grande beleza: uma fotografia feita por Mário e Mário fotografando. Ele é fotógrafo mágico. Nós o apelidamos de Mário astral no inicio dos setenta e agora eu quero chamá-lo de fotografo mágico. Cada foto dele tem ao mesmo tempo a instantânea força zen e a longa conversa sem fim da lenda. Eu o adoro e adoro o que sai nas fotos que ele tira. Espero que isto seja para muita, muita, muita gente.”.
 
 
Gilberto Gil, por sua vez, foi um dos responsáveis pelo apelido de Mário Astral que ele ganhou ainda nos anos 70. "Mário Luiz tem sido um dos devotos mais zelosos e dedicados da deusa música. Aqui no Brasil (em São Paulo, Salvador, aonde for) o espetáculo de música mais interessante vem sendo presenciados, curtidos e fotografados por Mário, desde os primeiros anos da década de setenta, com uma assiduidade que tem nos espantado a todos. Não é raro ouvir comentários acerca da surpreendente mobilidade do Mário Luiz, fotografando João Gilberto um dia em Salvador e a Clementina de Jesus no dia seguinte em Belo Horizonte, como se houvessem o Mário e três ou quatro filiais com a mesma agilidade, delicadeza e o sorriso doce e a conversa longa e pausada. Ele é visto sempre bem vindo; sempre bem vendo. Bem te vi bem te vejo bem te verei ainda muitas vezes a me fotografar quando canto por ai, oh querido Mário Luiz".
 
Até o guitarrista americano Pat Metheny rasgou elogios às suas fotos aproveitando para usar algumas na capa do disco "Letter From Home", assinalando: "Elas me inspiram a fazer música".
 
PRESENCIANDO OS LANCES HISTÓRICOS DA MPB
 
Natural de São Paulo, onde continua morando na mesma casa em que nasceu no bairro do Brooklin há 65 anos. Sua casa é rodeada por fotos, vídeos, super oitos, discos (inclusive de 78 rotações), instrumentos musicais (entre os quais um piano), partituras, revistas, esculturas, e um lindo jardim, cheio de árvores frutíferas, além cultural alternativo em atividade 24 horas por dia, onde acontecem cursos e shows de música. Há 18 anos conta com a parceria de sua amiga Dalva, na feitura de capas de discos, exposições, edição de livros, vídeos e super oito no cotidiano do estúdio que está em plena atividade.
 
Mário começou a fotografar já na infância. Sua fotografia mais emblemática foi feita em 1963, aos 15 anos de idade, de um menino em Alagados na Bahia segurando uma guitarra feita com material de construção.
 
Antes de se decidir pela fotografia, entretanto, Mário se formou em cinco faculdades: jornalismo, direito, cinema, publicidade e propaganda e relações públicas. Além disso, ele fez cursos de marketing, turismo, televisão e folclore, foi repórter de texto da "Veja" no primeiro ano de existência da revista em 68, depois teve uma rápida passagem pelo cinema, como assistente de direção e produção, indo em seguida para o departamento comercial da Rede Globo, onde esteve durante três anos, como contato, na área de marketing. 
 
Aos poucos Mário foi intensificando sua presença e participando dos fervilhantes acontecimentos culturais do país, como quando assistiu ao primeiro show de Gilberto Gil em São Paulo no João Sebastião Bar ou quando foi presidente do centro acadêmico da Faculdade de Humanidades e Comunições  da FAAP ao lutar por mais liberdade, democracia e justiça social contra a ditadura, foi preso no famoso episódio do 13º congresso da UNE, em Ibiúna. De volta as ruas, no mesmo ano aplaudiu (ao contrário da maioria, que vaiou) Caetano Veloso cantando "É Proibido Proibir", no lendário festival da canção que aconteceu no teatro Tuca, em que o artista respondia irado às provocações da plateia, como também fotografou a primeira noite de apresentação de "Domingo no Parque" de Gilberto Gil.
 
A admiração nutrida pelos baianos, que sempre acompanhados de perto por Thompson, já era grande. O grupo já tinha se apresentado no Som de Cristal, casa de shows também em São Paulo, numa histórica noite para os tropicalistas: aquela em que Vicente Celestino morreu. Outro show antológico foi no Táxi Avenida, no centro de São Paulo. Mário esteve nos dois eventos. Esteve também no show de Caetano Veloso e Gil, o último que eles fizeram no Brasil antes de partirem para o exílio, o "Barra 69", em Salvador, quando Gil terminou cantando "Aquele Abraço" no Teatro Castro Alves em Salvador, Bahia.
 
Thompson assistiu ao primeiro show de Gilberto Gil em São Paulo, no João Sebastião Bar, como também esteve na primeira apresentação de Elis Regina em São Paulo no teatro Paramount. Fotografou Raul Seixas também em seu primeiro show. Cobriu quase todos os festivais da canção, inclusive Geraldo Vandré com Disparada e Chico Buarque de Holanda em A Banda. Acompanhou ainda o primeiro show de João Gilberto ao voltar ao Brasil depois de 18 anos em Nova York, em que Vinícius de Moraes o apresentou no teatro Castro Alves em Salvador.
 
Sua relação com a Bahia por sinal além de fraterna é antiga. Quando tinha apenas 15 anos, na primeira vez em que lá esteve, fez uma foto ao lado do inesquecível mestre Pastinha, o criador da primeira escola de capoeira do Brasil. Alguns anos mais tarde, fotografou os Filhos de Gandhi e o Olodum, e lá também documentou várias lavagens e festas populares, tais como a festa de lemanjá, a Lavagem do Senhor do Bonfim e o São João em Cachoeira. Nessa mesma época, ao passar por Santo Amaro da Purificação, esteve na casa de Dona Canô, mãe de Caetano, lugar também onde também conheceu o compositor Roberto Mendes.
 
Acompanhou de perto vários carnavais em Salvador, inclusive o primeiro em 1974 quando saiu no trio elétrico de Dodô e Osmar, o qual estavam também Gilberto Gil, Pepeu Gomes e outros artistas. Foi o fotógrafo oficial do Trio Tropicália, como também do Trio Elétrico de Armandinho, Dodô e Osmar, no carnaval de Salvador. Fotografou também os carnavais de Olinda, Rio e São Paulo na época que o desfile ainda era na Av. São João.
 
Em Minas, documentou a inauguração da Praça Travessia, em Três Pontas, com Milton Nascimento, Clementina de Jesus e Chico Buarque. Acompanhou ainda vários artistas em seus recantos preferidos como Almir Sater no Pantanal; Ednardo, em Canoa Quebrada; Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo em Olinda; no Estácio com Luiz Melodia; O Terço em Porto Seguro e Arraial D"Ajuda; em Roma esteve com João Gilberto, Dorival Caymmi, Gal, Caetano e Batatinha. 
 
Ao lado de Gilberto Gil, viajou a todas as capitais do país com o show "Luar" (1981), quando montou a exposição "Bem Te Vi Gilberto Gil". É bom lembrar ainda a importante trajetória que Mario teve a frente dos inúmeros festivais que proliferavam no Brasil desde a década de 60, quando teve a sorte de acompanhar quase todos que haviam naquela época, inclusive Geraldo Vandré com Disparada e Chico Buarque de Holanda em A Banda. Esteve presente também nos festivais da TV Excelsior, TV Record e os Festivais Internacionais da Canção da TV Globo no Maracanãzinho, quando Raul Seixas cantou pela primeira vez Let me sing. 
 
Ainda fazem parte de seu valioso acervo fotos, vídeos e super oito dos festivais de Águas Claras, interior de São Paulo; Três Pontas; Rock in Rio; São Lourenço em Minas Gerais; e Abertura da TV Globo no Teatro Municipal em São Paulo em 74 quando Alceu Valença apresentou "Vou danado pra catende". Registrou o lendário evento Phono 73 em que Chico Buarque teve o som do microfone cortado pela censura quando cantou "Cálice" e que contou com a participação de Elis Regina, Caetano, Gil, Jorge Bem Jor, Raul Seixas, Os Mutantes e diversos outros artistas conhecidos. Incansável, teve tempo ainda para acompanhar vários festivais em Campos de Jordão e Ouro Preto. Também nos anos 70 retratou espetáculos de dança e teatro em São Paulo, além das grandes decisões do campeonato paulista de futebol. No litoral de São Paulo foi júri de festivais da canção e de desfiles de escola de samba, participou do congresso de yoga em Bertioga e fotografou o show dos Doces Bárbaros, que reuniu Gil, Caetano, Gal e Bethânia.
 
Convivendo com figuras lendárias
 
 
Em 72, Mário também viajou para a Europa e Estados Unidos. Em Nova York, assistiu ao show de John Lennon no Madison Square Garden, aberto por Steve Wonder, quando através de amigos em comum teve a oportunidade de hospedar-se em sua casa em um fim de semana prolongado. Nessa mesma época, já na Europa, esteve com Glauber Rocha e Leon Hirszman em Berlim no festival de cinema, quando Leon ganhou o Urso de Ouro pelo filme São Bernardo. Encontrou-se com o então exilado Gilberto Gil na Porto Belo Road em Londres. Pouco tempo depois se hospedou na casa de Hélio Oiticica em Nova York, se estabelecendo no Greenwich Village ao lado da Praça Washington Square, nessa época assistia todas as apresentações de música que aconteciam no Central Park, onde tinha o hábito de passear com a sua bicicleta.
 
 
De volta ao Brasil, frequentou e conviveu intensamente com os Novos Baianos no sítio em Jacarepaguá, no Rio. Um de seus casos mais famosos ocorreu nessa época, quando conviveu com ninguém menos que Janis Joplin, na praia de Arembépe, em Salvador. Até hoje ele relembra com carinho ela cantando à capela, sob os coqueiros, em memoráveis luaus à beira-mar.
 
Outros artistas de cuja amizade e companhia ele viria a partilhar foram Walter Smetak, músico, inventor e guru baiano. Mário inclusive era o único não-músico que frequentava seu estúdio em Salvador. Foi amigo também Raul Seixas; que costumava visitar o fotógrafo em sua casa em São Paulo. Esteve em aldeias indígenas no Araguaia(Carajás e Tapirapés), onde desejou se estabelecer, pois corriam os alternativos anos 70, fase também de muitas experiências esotéricas, espirituais e alternativas que compartilhou em São Lourenço, Minas Gerais, Mar Grande e Águas Claras.
 
Outro momento muito especial aconteceu em sua visita ao Vaticano, corria o ano de 1983, Mario estava na Piazza di San Pietro no Vaticano, quando o Papa João Paulo ll passou bem perto e Mario lhe deu a foto do menino de Alagados, logo após o Papa respondeu que a apreciava muito e em seguida abençoou a imagem. Uma vez, andando de carro pelas ruas de Roma, estava lá a convite de João Gilberto, fotografando e filmando evento "Bahia de Todos os Sambas", e expondo na embaixada do Brasil na Piazza Navona a mostra fotográfica "Bem Te Vi Bahia-Brasil". Em uma daquelas tardes, ao sair com Caetano pelas ruas da capital italiana comentou com ele: "interessante, estive aqui em 61, 72 e agora em 83", e Caetano sem pestanejar disse a ele dentro do carro em que estavam: "Agora você tem que vir em 94! ".
 
Capas de discos antológicos e outros projetos em andamento
 
Ele já vinha então fotografando intérpretes e instrumentistas havia algum tempo, não tardaria muito começar a fazer fotos para capas de discos, as primeiras foram para Gal Costa. Mário tinha ido fotografar o show da cantora e a chamou em sua casa para ver o que tinha feito, a baiana se amarrou e os negativos viraram as fotos internas do antológico álbum Índia. Curiosamente, depois disso Mário acabou fazendo inúmeras capas de discos de estreia de artistas hoje consagrados.
 
Dali para frente essa atividade prosperou a ponto de hoje, suas fotografias já terem sido aproveitadas em cerca de cem capas, tais como a de Gilberto Gil ¨Ao Vivo", "Refavela" e "Diado rim Noite Néon"; Jorge Ben em "Tábuas de Esmeralda" e "Dez anos";  Vinícius e Toquinho; Alceu Valença ao Vivo; João Gilberto em "Eu Sei que vou Te Amar"; Raul Seixas, "O Baú do Raul"; Elis Regina, "Pérolas''; Zé Ramalho; Luiz Gonzaga; Novos Baianos; Moraes Moreira; Almir Sater; Trio Elétrico do Dodô e Osmar; Eduardo; Belchior; Sá e Guarabira; Zé Geraldo; Walter Franco; Pat Metheney; Jards Macalé; Íris Thompson de Carvalho; Cartola; Ângela Maria; e Milton Nascimento. Talvez por isso, uma das suas frases prediletas seja: "EXISTEM VÁRIAS MANEIRAS DE SE FAZER MÚSICA E EU PREFIRO TODAS"
 
Dois livros já lançados. Um deles, o maior livro de fotos da MPB, dois volumes que pesam no total 7kg e contém 2.000 fotos!
 
Além de capas, Mário tem feito escoar sua incessante produção através de fotos para livros de pesquisa musical, revistas, jornais, TV, gravadoras, documentários e demais veículos que acabam se utilizando de seu precioso e requisitado acervo.
 
Lançou em 2001 seu primeiro livro "BEM TE VI MPB, MPB DE A a Z" reunindo duas mil fotos, com 1373 integrantes da MPB retratados, toda essa longa espera por esse trabalho valeu a pena, pois os luxuosos volumes se credenciam desde já como o maior registro imagético do multifacetado panorama da música brasileira das últimas décadas. Esse gigantesco trabalho tem apresentação de Gilberto Gil, Sérvulo Siqueira, depoimentos a seu respeito de Jorge Amado, Íris Thompson de Carvalho, Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Alceu Valença, Osmar, Rita Lee, Belchior, Moraes Moreira e Milton Nascimento, além de textos de João Gilberto e Raul Seixas na contra-capa. O livro traz ainda em sua capa projeto gráfico de António Peticov. Como curiosidade, o livro conta com pequenos e saborosos textos - legendas de artistas, uns falando sobre os outros, seus companheiros de ofício, no incrível trabalho de captação realizado por Carlos e Yara Rennó. Como prova mostraremos a seguir alguns desses textos como o que Rita Lee fez sobre Adoniran Barbosa: "quem é que não gostaria de ter um pai assim fofinho e doidinho", ou o de Itamar Assunção sobre Hermeto Pascoal: "Vou contar até dez: solo, dueto, terceto, quarteto, quinteto, sexteto, septeto, octeto, noneto e Hermeto.
 
A capa desse trabalho traz a primeira foto que Mário fez ainda com quinze anos de idade em uma viagem à Bahia, a imagem um menino morador da favela de Alagados em Salvador, que com um tosco instrumento feito por ele mesmo, o qual possuía três tampinhas de pasta de dente imitando botão de guitarra. Essa foto é datada de julho de 1963, quando Mário, ainda bem jovem, estava com sua máquina muito rudimentar, mas sensível o suficiente para registrar o esforço e entusiasmo com que é feito a música no Brasil. Após o lançamento de "MPB de A a Z", editou "MPB Mulher" com fotos das musas da MPB, compositoras, cantoras, instrumentistas e letristas, com texto de Ricardo Cravo Albin.
 
 
 
 
 
Pintanguá (pássaro bem-te-vi, em Tupi-Guarani), a sintética e singela imagem encontrada por Mário para abarcar as duas artes que abraçou - uma efetivamente, outra como objeto do exercício da primeira - serve de marca também para outro livro em preparação, com material reunido sob outro tema caro ao fotógrafo, trata-se de "Pitanguá Terra e Gente Brasileira", fruto de suas tantas andanças pelos mais recônditos pontos do país, regiões como Pantanal, Araguaia, Amazônia e pequenas comunidades como Canoa Quebrada, Troncoso e Arembepe, algumas aldeias que foram fotografadas. Mário foi um dos primeiros a chegar nesses locais, ainda quando eram habitadas apenas por nativos. Nesse livro constam ainda imagens de cidades do patrimônio histórico nacional como Olinda, Alcântara e Ouro Preto, sobre esse projeto Carlos Rennó escreveu: "INSTANTÂNEOS, NÃO DO BRASIL IMEDIATAMENTE IDENTIFICÁVEL DO CARTÃO POSTAL, MAS DO BRASIL LÍRICO, LÚDICO, SINGELO, MÁGICO E POÉTICO, DE FACETA MENOS ÓBVIA E MAIS SURPREENDENTE."
 
 
Outros projetos de livros em andamento são: "Bahia de Todos os Em Cantos", com cerca de 100 de músicos e compositores e 200 fotos da terra e gente baiana. As fotos dos músicos são legendadas pelo próprio Mário, como em  "Pintaguá", já as imagens da terra e da gente baiana são legendadas com trechos extraídos da música brasileira.
 
O projeto que está mais próximo de ser lançado é o "Negra MPB" com fotos dos negros que participaram e participam da trajetória da nossa música nessas últimas décadas. Incansável, Mario pretende ainda reeditar o livro "BEM TE VI MPB, MPB DE A a Z" em uma edição resumida com os grandes ícones da MPB. Ainda em fase de gestação está outro trabalho belíssimo realizado pelo fotógrafo, o livro "Música do Planeta Terra no Brasil" com imagens de seu acervo que contam com músicos internacionais que aqui estiveram nos gêneros de jazz, blues, pop e latinos.
 
NA INTERNET
 
Atualmente Mario vem divulgando muito seu trabalho através de páginas em redes sociais com inúmeras exposições no Facebook e preciosos trabalhos em vídeos e filmes em super8 que foram editados para serem apresentados no Youtube. Possui também um site que pode ser acessado através do endereço www.mario-luiz-thompson.com, lembrando ainda da página criada pelo músico Carlinhos Vergueiro, radicado nos Estados Unidos que é aBem Te Vi, MPB https://brazilianmusic.com/mluiz/indexp.html, com exposições de suas imagens, colocada a época de seu lançamento entre as cem melhores páginas da web, conforme classificação da revista americana de informática "PC Magazine" e que foi motivo de matérias de capa de página inteira nos cadernos de cultura de jornais de várias capitais brasileiras. Seu blog será a curto espaço de tempo atualizado com informações mais precisas e mais abrangentes.
 
Na TV
 
Mário já concedeu entrevistas para os programas Vídeo Show, Vitrine, Metrópoles e Mulheres, e para os entrevistadores Goulart de Andrade, Sérgio Groisman, Otávio Mesquita, Amauri Jr., Renata Celliberi e muitos outros.
 
 
 
EXPOSIÇÕES DE MÁRIO LUIZ THOMPSON
 
As exposições propriamente ditas tem sido outra forma de Mário divulgar seu trabalho, uma das mais inesquecíveis foi a que realizou em Roma em 1983, "Bem Te Vi Bahia Brasil", instalada num palácio que tinha sido residência papal e que posteriormente se tornou sede da embaixada brasileira, lá os autofalantes dos vídeos de shows de MPB eram colocados na janela da galeria na Piazza Navona atraindo pela música centenas de pessoas do mundo todo que ali passavam. Nos últimos anos ele vem expondo em lugares como unidades do Sesc e diversos centros culturais, tendo acumulado até esse momento mais de uma centena de exposições desde começou a expor pelo Brasil.
O seu lema é: "O NOSSO TRABALHO É REGISTRAR, DIVULGAR E PROMOVER O TRABALHO DO PRÓXIMO".
 
São inúmeros os temas de suas exposições, como por exemplo: "Memória da MPB" com 102 fotos de ícones da nossa música, passando por todos os gêneros, ritmos e estilos,  legendados por seus próprios colegas de ofício. "Bem Te Vi MPB mix 1", exposição com 65 fotos de ícones da MPB; "Bem Te Vi compositores da MPB"; "Bem Te Vi cantores e cantoras da MPB"; "Bem Te Vi-músicos instrumentistas da MPB"; "Bem Te Vi letristas brasileiros"; "Bem Te Vi maestros e arranjadores brasileiros"; "MPB Mulher"; "Negra MPB"; "Bem Te Vi Velha Guarda da MPB"; "Bem Te Vi sambistas da MPB"; "Bem Te Vi Bossa Nova"; "Bem Te Vi Rock no Brasil"; "Bem Te Vi Novíssimos da MPB"; "Bem Te Vi Alternativos"; "Marginais ou Malditos da MPB"; "Bem Te Vi grupos e bandas da MPB"; "Bahia de Todos os Em Cantos"; "Pitanguá Terra e Gente Brasileira". 
 
Também fotografou a música internacional no Brasil, trabalho que tem o título: "Música do Planeta Terra do Brasil, Jazz, Blues, Pop e Latinos", tais como: Miles Davis, B.B King, Ray Charles, Fred Mercury, Chet Baker, Sarah Vaughan, Eari Hines, Charles Mingus, Joe Cocker, Phil Collins, Bob McFerrin, Etta James, Peter Tosh, Paco de Lúcia, Stanley Clark, Stan Getz, Al Jarreau, Bill Haley, Dizzy Gillespie, Ravi Shankar, Chick Corea, Alberta Hunter, John Maclaughlin, Champion Jack Dupré, Paul Simon, Little Richard, Nina Hagem, Mercedes Sosa, John Cage, Dione Warwick, Oscar Peterson, Astor Piazzola, Phillip Catherine, Joe Pass e muitos outros astros internacionais.
 
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES FOTOGRÁFICAS
 
Mário foi ainda motivo de matérias na imprensa italiana, na Revista Veja, nos principais jornais do país como Folha de São Paulo, Jornal da Tarde, Jornal do Brasil, Estado de Minas, A tarde, etc, além das revistas Íris, Marketing Cultural, Revista da MTV, Revista Porto Seguro, Revista Palavra, a mais recente, para a Rolling Stones de janeiro de 2010, que dedicou várias páginas a ele com belíssimos textos e lindas e expressivas fotos. Mas com certeza a maior homenagem ao seu trabalho foi feito na edição comemorativa da revista "Textos do Brasil", editada pelo Itamaraty e que foi distribuída nas principais embaixadas brasileiras ao redor do mundo, uma edição especial sobre a música brasileira que além de homenagear seu trabalho, contou com inúmeras fotografias de seu acervo pessoal. Mario Thompson também contribuiu com suas fotos para os livros de Rita Lee, Raul Seixas ("Sonho de uma sociedade alternativa"), "Clube da Esquina" sobre os músicos mineiros, Gilberto Gil ("Todas as contas e todas as letras"), "Travessia" de Milton Nascimento, "MPB história de um século" de Ricardo Cravo Albin, Elis Regina e "50 anos de trio elétrico" sobre Dodô e Osmar.
 
 
 
 
GABRIEL, SEU FILHO QUERIDO
 
 
Seu filho Gabriel, hoje com 21 anos, está cursando Direito na PUC SP. Em seu tempo livre, além de adquirir mais cultura, toca guitarra e faz curso de gaita, tendo muito talento para esse instrumento. Assistiu ao último show de BB King com seu pai. Ambos gostam muito de Toots Thielemans, Omar Izar e Rildo Hora.
 
PÔSTERES COM MÚSICOS
 
Além dessas atividades, Mário vem se dedicando nesses anos todos, à produção de grandes pôsteres da MPB, feitos em papel couche, todos com imagens dos grandes ídolos da nossa música, até esse momento foram vinte edições que são guardadas como verdadeiras preciosidades por aqueles que as possuem, todas distribuídas ao longo de vários anos nos meios culturais, no centro da cidade, além de festas e exposições. 
 
GRANDES TERTÚLIAS EM CASA
 
As Tertúlias em homenagem a compositores, que ele promove desde 1991 nos amplos espaços de sua casa, são outra expressão de seu amor pela música e pelos músicos e por contra partida da reciprocidade deles. Uma das mais concorridas chegou a ter a presença de cerca de 400 pessoas e de artistas como Tom Zé, Chico César, Jards Macalé, Sivuca, Armandinho Macedo, Oswaldinho do Acordeon, Alceu Valença, Belchior, Valter Franco e Bocato, entre dezenas de outros. As Tertúlias já tiveram doze edições até hoje. Cada uma homenageia um artista e traz pessoas do seu universo artístico para a festa cultural. Nomes da fotografia, vídeo, poesia, artes plásticas, teatro e dança também são convidados. Um jornal com release dos nomes dos artistas que se apresentarem é distribuído no meio cultural e aos presentes. No dia 9 de outubro, dia do aniversário de John Lennon e Mário de Andrade, Thompson promove a grafitagem comemorativa feita por vários artistas plásticos de São Paulo nos muros da escola estadual Mário de Andrade, no bairro do Campo Belo.
 
Mário produziu também shows nas consagradas casas Palace, Anhembi e Palladium, em São Paulo, e em Santo André produziu shows de Belchior, Zé Geraldo, O Terço, Evandro Mesquita, Alceu Valença e MPB4, como também idealizou e organizou a primeira festa da Vila Madalena em que se apresentaram Belchior, Luiz Melodia e Jorge Mautner. Recentemente reuniu em sua residência várias personalidades do meio cultural, quando divulgou a necessidade de se criar a "Sociedade Amigos da MPB", idéia prontamente aceita por todos presentes e que em breve estará em pleno funcionamento. Mais recentemente, em março de 2010, propôs a criação do dia estadual da MPB, dia 23 de abril, dia do nascimento de mestre Pixinguinha, projeto já aprovado pela Assembléia Legislativa e pela Câmara de Deputados de São Paulo e que consta no calendário estadual. O mais curioso é que essa ideia repercutiu tão bem que dois anos depois a própria presidente Dilma Roussef propôs a criação do dia nacional da MPB que neste caso é comemorado no dia 27 de setembro.
 
 
 
 
 
A MÃE, UMA FIGURA MUITO ESPECIAL, "A ÚLTIMA MODERNISTA“
 
A profunda ligação que Mario Thompson tem com a música vem do berço, mais exatamente da mãe que, aliás, trata-se de uma figura à parte: professora, pianista, poetisa, declamadora, compositora, espiritualista, escultora premiada e que mesmo sem ter formação em arquitetura desenhou sua própria casa. Em abril de 2004, a revista "Porto Seguro" publicou uma matéria em sua homenagem com o título "A última modernista". "Conversar com Íris é um jardim, ouvir Íris é uma benção", era assim que o amigo e músico João Gilberto falava da pianista, escultora, poetisa campineira Íris Thompson de Carvalho, que morreu em novembro de 2003, aos 95 anos, personalidade da cena cultural paulistana desde a década de 1920, ela começou sua trajetória musical no Conservatório de Música de São Paulo, onde conheceu Patrícia Galvão, a Pagu, de quem ficou amiga, e Mário de Andrade, seu professor de História da Música. Na década de 40, depois de tocar com Zequinha de Abreu, descobriu a escultura, que lhe deu lugar na primeira Bienal de Artes de São Paulo, em 1951. Ativa até o fim da vida, Íris começou a escrever poesia aos 70 anos e, aos 81, gravou o CD "O Amanha Será Melhor", com participações de Gilberto Gil, Moraes Moreira, Almir Satter, Na Ozzetti e Luiz Melodia, no qual tocava piano no disco e assinava todas as composições. O maestro Júlio Medaglia fez um belo e sensível depoimento sobre Íris: "Lilinha" como a chamava, nas páginas internas de seu CD:
 
"Das profundezas da alma. - Com o avanço da tecnologia moderna todas as atividades humanas passaram a ser impiedosamente programadas. Tornou-se impossível viver sem, de alguma forma, depender-se um mecanismo automático, de um cérebro eletrônico. A livre manifestação do espírito, não concebida, desinteressada espontânea, passa a ser uma atitude estranha numa época onde tudo vira "bem de consumo", possui "valor de mercado"... mas existem ainda aqueles que insistem em preservar sentimentos intactos em meio à volúpia do dia-a-dia atual, num mundo onde tudo passou a vir de-fora-para-dentro é encantador encontrar alguém abordando com tanto carinho suas próprias vivências, transformando-as em sons e versos e revelando-as aos amigos com o faz Dona Íris com suas músicas, ouvindo-as aprendemos uma lição, uma lição de vida, a de que o belo não se encontra nas transformações e conquistas que o homem arquiteta fora de si e sim na intimidade de seu próprio ser, naquele espaço vibratório onde residem seus sentimentos e sua criatividade, características estas que o tornam diferente e mais dotado que os outros habitantes deste planeta." (Júlio Medaglia)
 
Com seu pai Mário de Carvalho, que gostava muito de fotografia, Thompson aprendeu a arte de seu ofício. Seus irmãos Clovis e Flavio eram grande amigos e futuros arquitetos. Aos 15 anos, Mário já estava viajando pelo mundo e fotografando. Tempos depois, começarou a pintar as companheiras de vida e arte: Regina, Monica, Heloísa, Alice e nas últimas duas décadas a sua querida companheira Delma Herrero, com quem teve seu querido e admirável filho Gabriel, hoje com 18 anos.
 
FOTÓGRAFO DE MÚSICA, "UMA MISSÃO“
 
"Tudo [...] vem dela, pois minha mãe é minha voz", cantou o poeta Caetano numa canção que fala de música, para o "devoto da Música" Mário Luiz Thompson, encarar sua especificidade como "uma missão", seria necessário viver o próximo possível dessa arte, "mas como não sou músico", diz ele, "a maneira que eu encontrei foi sair fotografando músicos."
 
MÁRIO LUIZ THOMPSON RECEBE O PRÊMIO DO IBAC
 
Mário Luiz Thompson foi um dos homenageados no evento anual do IBAC "Instituto Brasileiro Arte e Cultura" de 2010. Entre centenas de indicações na categoria de musica, os três homenageados para o prêmio IBAC de 2010, foram Mário, Fernando Faro, criador e diretor do programa Ensaio da TV Cultura e António Nóbrega, compositor musico, criador e diretor do teatro Brincante.
Thompson foi um dos escolhidos pela sua valiosa contribuição à música brasileira através de anos dedicados ao mais amplo registro iconográfico da MPB que preservaram para as atuais e futuras gerações, a trajetória dos grandes ícones da nossa música. A solenidade foi realizada na Aliança Francesa de São Paulo no dia 24 de novembro de 2010, com a presença de diversas personalidades do meio musical, artístico e cultural brasileiro. Estavam presentes como jurados ou até mesmo como plateia o mastro Júlio Medaglia, o maestro Edmundo Viliane Cortes e o professor, músico e compositor Francisco Araújo. 
 
 
 
EFEMÉRIDES-DATAS COMEMORATIVAS FUTUROS PROJETOS 
 
01-Dia 08 de janeiro - Dia do Fotógrafo
 
02-Dia  15 de janeiro  dia  do compositor
 
03-Dia 25 de janeiro dia do aniversario de São Paulo
 
04- Fevereiro Carnavais Brasileiros.
 
05-Dia 8 de Março dia Internacional da Mulher
 
06- Dia 14 de março dia da poesia
 
07- Dia 29 de março Aniversário da Bahia
 
08- Dia 27 de março  dia do Circo 
 
09-  Dia 20 de Abril dia do índio
 
10-   Dia 23 de abril dia nacional  do choro
 
12-   Dia 29 de abril dia Internacional da Dança:
 
13-   Decreto instituído o dia da MPB, que já faz parte do calendário oficial do estado de São Paulo aprovado peia assembleia, 23 de abril (data de nascimento do mestre Pixinguinha).
 
14-  Dia 1 de maio dia do trabalho.
 
15- Mês de Junho aniversariantes Iris Thompson de Carvalho, João Gilberto 10/06 Maria Bethania 18/6 Chico Buarque 19/06 Hermeto Paschoal 22/6 Gilberto Gil 26/6 Raul Seixas 28/6
 
15- Dia 06 de junho dia do meio  ambiente
 
16-Dia 19 de junho dia do cinema
 
17-Dia 27 de junho  dia  do futebol
 
18-  Dia 13  julho   dia   do Rock
 
19- 22 de agosto, dia do Folclore Brasileiro
 
20-12 de outubro dia da criança
 
21-17 de outubro dia Nacional da MPB
 
22- 19  de outubro centenário de Vinícius de Moraes
 
23- Dia  sete de setembro  dia  da independência  do  Brasil.
 
24-19 de  setembro dia do Teatro
 
25- Dia 20 de novembro  dia da consciência |Negra
 
26- Dia 22 de Novembro dia do Músico
 
27- Dia 2 de  dezembro  dia do samba
 
28- Mostra fotográfica comemorando o centenário de Walter Smetak
 
 
 
 
 
Novos Projetos
 
Após o lançamento do livro "Bem Te Vi MPB" e o lançamento recente do livro "A Mulher na MPB", Thompson continua em sua busca para a realização de outros novos projetos, como esses que se seguem:
 
 
"Bahia de Todos os Encantos"
 
Neste novo livro, vamos encontrar todas as delícias e encantos da terra baiana: o mar do Porto da Barra, o coqueiro de Itapuã, o por de sol em Caixa Prego, o caxixi em Nazaré das Farinhas, a Lagoa de Abaeté, a Vila de Arembepe, a lua cheia em Trancoso, Coroa vermelha em Porto Seguro, São João em Cachoeira, Volpi em São Felix, a Feira em Santana, os filhos de Gandhi na Praça Castro Alves, capoeira no Mercado Modelo, as meninas e as jangadas em Berlinki, da cidade alta até a cidade baixa, a labuta do baiano, o radinho na ponte, o tabuleiro da baiana, o mar que é grande, a morena frajola, canoas, jangadas, veleiros e barcos, em primeiro plano o teatro Castro Alves, no horizonte o mar, os abraços do Carnaval, acarajé, abará e xinxim de galinha, Armandinho e o trio elétrico de Dodô e Osmar, as ladeiras do Pelourinho, o candomblé no terreiro de Mãe Menininha, por de sol na ribeira, Moraes Moreira, Paulinho Camafeu, Batatinha e Riachão, Mestre Pastinha no Vila Velha, Jorge Amado, Caribé, Mãe Creuza, os Novos Baianos deixando o sol entrar, axé, João Gilberto, a coreografia de Lia Lobato, canoeiros do Porto da Barra, lemanjá no 2 de feveireiro, lavagem do Bonfim, Micareta, Dorival Caymmi, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Vânia Abreu, Durval Leires, Tonho Matéria, Luiz Caldas, Walter Smetak, Margareth Menezes, Maria Bethania, Roberto Mendes, Capinam, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Farol da Barra, Dona Canô em Santo Amaro, Menino de Alagados e em todo canto, o canto das crianças!
 
"Bem Te Vi Brasil MPB de A a Z"
 
Nova versão condensada em um único volume, feita a partir do livro “Bem Te Vi -  MPB”, lançado em 2003 e com prefácio de Gilberto Gil.
 
Para esta nova versão, teremos como novidade também um DVD feito a partir de imagens em VHS de shows de MPB realizadas por Mário Thompson na década de 80 (que será opcional).
 
As fotos serão legendadas por nomes da MPB, uns escrevendo sobre seus outros companheiros de ofício.
 
 
 
 
 
 
 
“Negra MPB”
 
Apresenta os grandes nomes da influência da cultura negra na MPB, com fotos de Mario Luiz Thompson e texto de Ricardo Cravo Albin. Como exemplo, podemos citar Cartola, Clementina de Jesus, Jamelão, Luiz Melodia, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Bezerra da Silva, Dona Ivone Lara, Carmen Costa, Jorge Ben Jor, Robertinho Silva, Itamar Assumpção entre tantos artistas renomados.
 
 
“Bem Te Vi Brasil Terra e Gente Brasileira”
 
Uma grande homenagem à terra "brasilis" com maravilhosas imagens captadas por 40 anos de andanças de Mário por esse grande país, de aldeias indígenas e vilarejos como eram a época, Canoa Quebrada, Pantanal, Araguaia, Olinda e Ouro Preto; charmosos redutos da cultura carioca como o bairro de Santa Tereza no Rio, diferentes manifestações que vão da política, dança, teatro, folclore, carnaval, futebol, até grandes personalidades, sem esquecer o homem comum, tudo isso abrilhantado por legendas de maravilhosos e inesquecíveis trechos da MPB, sem contar um bônus especial com declarações de diferentes personalidades dos mais diferentes matizes expressando: “o que eu bem vejo no Brasil?”. A seguir um pequeno prefácio do livro escrito pelo jornalista Carlos Rennó: "O livro 'Bem Te Vi Brasil Terra e Gente Brasileira' são instantâneas de um Brasil não imediatamente “identificável” do cartão postal, mas do Brasil lírico, lúdico, singelo, mágico e poético, de faceta menos óbvia e mais surpreendente".
 
Nesse livro encontraremos desde a saudosa Elisa do Corinthians; o pescador; a rendeira; o fazedor de doces; o Senador Eduardo Suplicy; a mímica de Denise Stocklos; o palhaço Arrelia; dona Olímpia de Ouro Preto; Sr Adolfo de Canoa Quebrada; o teatro de Zé Celso; Augusto de Campos na Bienal; os ídolos corinthianos Sócrates e Vladimir; o sanfoneiro do Araguaia; o trabalhador rural; o apressado viaduto do Chá; a baiana do acarajé; do pantaneiro ao jacaré, índios Carajás até a população ribeirinha; o dono do boteco; do operário ao jangadeiro, até as crianças de todo o Brasil.
 
No projeto desse livro consta um DVD (opcional) com imagens em Super 8 sobre o mesmo tema feitas por Mario Thompson desde a década de 70.